Quando os pais se sentem impotentes para educar seus filhos ficam desorientados, apreensivos e sem ação. Outra preocupação constante também dos pais é de como falar sobre determinados temas complexos. Há sempre uma preocupação na receptividade dos filhos, por isso, o receio em detalhar ou não, determinados assunto.
Temas polêmicos como sexualidade, drogas são um destas dificuldades dos pais, então, acaba por negligenciar e transferi-lo estas responsabilidades à outrem.
Há várias tendências pedagógicas sobre estes assuntos de como falar; quando falar; o que falar; e que idade. Tudo isso atemoriza os pais. Para ajudar a somar ainda vem toda uma cultura; educação recebida; espiritualidade; a estrutura psíquica. Então, diante este quadro fica-se numa encruzilhada preferindo omitir e prolongando tais abordagens.
Acredito que uma boa educação nos tempos de hoje é o exemplo. É a consciência de não ter se omitido, negligenciado e a certeza de ter repassado o melhor de si para os filhos através dos exemplos. Já diz um ditado: “As palavras movem, mas os exemplos arrastam.”. Ensinar valores éticos, morais e espirituais. A conscientização vem seguida da ação. A receita do diálogo ainda é o caminho mais eficiente, estas em três palavras básicas: amor; compreensão e respeito.
Num mundo globalizado em que vivemos, torna-se necessário a aproximação da família. Há necessidade de uma qualidade no tempo dispensado aos filhos. É fundamental desde criança a espiritualização no âmbito familiar. E social.
Nossas crianças, adolescentes e jovens são bombardeadas de informações recebendo também educação pela mídia, pela escola, por amigos e tantas outras fontes de aprendizado. Toda esta educação tanto podem levar ao desenvolvimento sadio quanto ao desenvolvimento nocivo. Certamente, nossos filhos encontram-se bem mais informados do que nós pais sobre a realidade de sua idade e de tempo.
Os pais não têm como ficar o tempo todo junto aos filhos, vigiando-os vinte quatro horas; a pedagogia do terror, do medo, da mentira com objetivo de intimidá-los e nutri-los pelo medo não funciona mais. Não existe possibilidade de colocá-los numa redoma para protegê-los das adversidades da vida.
Algo fundamental e que se faz urgente avançar está na diminuição da distância existente entre as pessoas. A desinformação leva ao medo, o medo produz à insegurança e por conseqüência o preconceito que colabora para a rotulação promovendo ainda mais à distância entre as pessoas.
Nosso comportamento diante da sociedade é o reflexo do que recebemos através da educação de um modo geral. Os exemplos dos pais nas atitudes, nos gestos norteiam a educação dos filhos por toda vida.
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