• Não há problema algum de se “recortar” e “colar” textos que se encontram na internet ou em algum livro, revista, jornal...
• O problema surge quando não se revela a fonte, a autoria do texto ou se faz de maneira diferente do que a NBR 10520 determina!
• Quando se omite a fonte ou não se faz a citação de maneira correta, leva-se o leitor a imaginar que a parte escrita é de sua autoria, quando na verdade não o é; isto então se constitui “apropriar-se da idéia dos outros” e se constitui plágio. Plágio é definido na legislação como crime contra a propriedade intelectual, contra a autoria.
Transcrição Direta
• Na transcrição direta recorta-se e cola-se, do jeito que o texto está, ou seja, conserva-se a originalidade do autor.
• As transcrições ou Citações Diretas podem ser:
– Curtas – se a parte copiada tem até três linhas;
– Longas – se a parte copiada ultrapassa de três linhas.
Citação Direta Curta
(até três linhas)
• O texto recortado/colado com até três linhas é colocado entre aspas e escrito com fonte do mesmo tamanho do texto normal. Exemplo: “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]”(DERRIDA, 1967, p. 293).
Citação Direta Longa
(mais de três linhas)
• Quando o texto recortado/colado ocupar mais de três linhas na página onde foi colocado, então é preciso recuar o parágrafo em 4cm e diminuir o tamanho da fonte (corpo 10 ou 11, de acordo com a orientação).
Citações Indiretas ou Paráfrase
• “Parafrasear é, pois, traduzir As palavras de um texto por outras de sentido equivalente, mantendo, porém, as idéias originais. A paráfrase inclui o desenvolvimento de um texto, o comentário, a explicitação.” (MEDEIROS,2009)
Por que Parafrasear?
• Pignatari (citado por MENDONÇA, 1987; MEDEIROS, 2009) esclarece: “informações de primeiro grau são informações complexas a que poucos tem acesso; para que cheguem a um número maior de pessoas, é preciso diluí-las, trocá-las em miúdo, embora com alguma perda. É uma forma de tradução, é uma forma de degrau para a informação superior”
Extraído do Site do Prof MSc.Ricardo Aureliano. Disponível em: http://www.aureliano.com.br/menu.htm
Valeu Olavo, simples e direto. Quem dera todas as informações estivessem assim, mastigadas para a gente engolir.
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluircâncer de boca representa um grave problema de saúde pública devido aos altos índices de diagnósticos realizados tardiamente e consequentemente das significativas taxas de morbimortalidade (1). Segundo a previsão de incidência do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em
ResponderExcluir2014, excetuando-se os tumores de pele não melanoma, representa o quinto
sítio mais comum na população masculina e o décimo segundo mais comum
na população feminina. Na região Sudeste, se estima que será o quarto tumor
mais frequente na população masculina e o décimo na população feminina,
com cerca de 6320 novos casos em homens e 2110 casos em mulheres (2).
A sobrevida e as sequelas funcionais após o tratamento são diretamente
relacionadas ao estádio clínico em que a lesão é tratada. Para lesões em estádio clínico III e IV a sobrevida global a cinco anos está em cerca de 40% e
para tumores irressecáveis, essa taxa não ultrapassa 10% (3, 4).
Em países de primeiro mundo, a maior parte dos pacientes são tratados
em estádio inicial, enquanto que, nos países emergentes, os tumores avançados são os mais encontrados nos ambulatórios públicos. Uma vez que parte
dos pacientes procura diretamente o cirurgião-dentista quando tem queixas
relacionadas à cavidade oral, para tal diagnóstico, esse profissional deve conhecer os fatores de risco para essa neoplasia, estar habilitado a realizar um
exame clínico completo da cavidade oral e biópsia de lesões suspeitas (5, 6).
Assim sendo, a avaliação do grau de conhecimento que os profissionais da
atenção primária têm sobre câncer de boca, em especial os cirurgiões-dentistas,
é imprescindível para o delineamento de ações que contemplem capacitações
em caráter contínuo e estabelecimento de um fluxo de referenciamento com
o objetivo de estabelecer uma vigilância permanente.
O objetivo desse estudo foi identificar o grau de conhecimento dos cirurgiões-dentistas atuantes na atenção primária da rede pública sobre o câncer
de cavidade oral.
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