A função básica deste profissional é ler o texto à procura de incorreções, atuando como um fiscal da língua e da linguagem. Ele deve corrigir erros sintáticos, ortográficos e de pontuação, além de adequar melhor os recursos linguísticos.
É também responsável pela leitura do texto final impresso, comparando-o com o seu respectivo original. Além desta função básica de tratar de incorreções ortográficas e gramaticais, o revisor deve estar apto a trabalhar com textos de diferentes tipos e gêneros, sendo hábil em confrontá-los e em diferenciar os níveis de língua empregados em cada especificidade.
Além disso, deve saber fazer a transposição de um nível linguístico para outro, de um gênero para outro, atentando para os efeitos de sentido que a pertinência ou não do nível de língua usado pode provocar e observando que é o contexto que define o gênero do texto a ser utilizado, bem como o nível de língua mais apropriado.
Por falta de regulamentação, não se exige curso superior específico para o revisor, mas sua função é, normalmente, desempenhada por quem é graduado em Comunicação Social ou Letras, podendo trabalhar em uma redação de jornal ou revista, editoras de livros, em empresas de tradução, entre outros. Antigamente, a norma culta padrão era mais valorizada e, por isso, encontrava-se mais revisores atuando, uma vez que estes sempre foram “intitulados” como aqueles que prescrevem o que é certo ou errado.
Com o avanço tecnológico, a profissão de revisor tornou-se rara, pois, acredita-se (embora muito equivocadamente) que a revisão de textos possa ser feita por qualquer pessoa que tenha um corretor ortográfico instalado no computador.
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