Quando o tema são os gêneros do discurso, não há como deixar de fazer
remissão à clássica definição de Bakhtin ([1979] 1997, p.279), reiterada em
diversos trabalhos acadêmicos, de que:
“cada esfera de utilização da língua elabora
seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos
gêneros do discurso.”
Tais formas-padrão relativamente estáveis de
estruturação dos enunciados são portadoras de valores de uso determinados por
uma dada formação social e são selecionadas pelo agente produtor em função da
ação de linguagem que este deseja executar numa situação específica de
enunciação e em uma determinada esfera de atividade humana. Como aponta
Bronckart (1994), cabe ao agente produtor, numa situação definida, tomar uma
série de decisões que levam em conta os objetivos visados, o lugar social, os
papéis dos participantes, e que dizem respeito à escolha não só do gênero mais
adequado, mas também da organização sequencial ou linear do conteúdo temático,
dos mecanismos de textualização e dos mecanismos enunciativos.
A escolha do gênero configura-se, pois, como uma decisão estratégica
por parte do agente produtor, que envolve uma confrontação entre os valores por
ele atribuídos aos parâmetros da situação (mundos físico e sociosubjetivo) e os
usos atribuídos aos gêneros do intertexto – este constituído por uma espécie de
reservatório de modelos textuais, ou seja, pelo conjunto de gêneros de texto
elaborados por gerações anteriores e que podem ser utilizados numa situação
específica, com eventuais transformações (KOCH; BENTES; CAVALCANTE, 2007).
Nesse sentido, o ato de resenhar é uma ação de linguagem que, ao dar
crédito ao trabalho desenvolvido por produtores de textos ou a obras de uma
determinada área, visa a uma apresentação crítica de um determinado fato
cultural – por exemplo, a publicação de um livro, o lançamento de um CD, DVD,
filme ou peça teatral, um show, uma exposição etc. – servindo, dessa forma,
como uma bússola ao leitor (FERRAZ, 2007). Por esta razão, a resenha tem espaço
privilegiado em esferas específicas de atividade humana, como a acadêmica e a
do jornalismo cultural, sendo definida por Machado, Lousada e Abreu-Tardelli
(2007, p. 14) como:
“um gênero que pode ser chamado por outros
nomes, como resenha crítica, e que exige que os textos que a ele pertençam tragam
informações centrais sobre os conteúdos e sobre outros aspectos de outro(s)
texto(s) lido(s) – como, por exemplo, sobre o seu contexto de produção e
recepção, sua organização global, suas relações com outros textos etc., e que,
além disso, tragam comentários do resenhista não apenas sobre os conteúdos, mas
também sobre todos esses outros aspectos”.
Assim, resenhar é uma atividade que exige do produtor conhecimento
sobre o assunto, para estabelecer comparações, além de maturidade intelectual,
para fazer avaliações e emitir juízos de valor (MEDEIROS, 2000, p. 137).
Veiculada em suportes específicos como jornais e revistas (acadêmicas
ou não) e destinada, principalmente, a leitores e pesquisadores que visam,
sobretudo, a alargar sua compreensão acerca do objeto cultural resenhado. A
resenha é, segundo Oliveira (2007), constituída de dois grandes movimentos
textuais, que em geral apresentam-se imbricados: o resumo (ou descrição,
apresentação) da obra e a opinião (julgamento de valor) do resenhista acerca
desta – sendo que, no que diz respeito à opinião, parece haver, sobretudo no
caso das resenhas de cunho acadêmico, um acordo tácito no sentido de um cuidado
em se manter a polidez, a fim de se evitar tom agressivo, seja relativamente ao
objeto resenhado seja ao seu autor.
Segundo a NBR 6028 (ABNT, 2003), resenha ou recensão é o mesmo que
resumo crítico. Já a nomenclatura resenha
crítica, utilizada por alguns autores, parece-nos
redundante, como bem apontam Barros e Nascimento (2008, p. 45), “visto que o
teor valorativo é elemento essencial para a composição desse gênero”.
Motta-Roth (2002) postula que o gênero resenha envolve um contínuo entre
descrição e avaliação, já que textos exemplares do gênero tendem ou para um ou
para outro desses extremos. Assim, resenhas mais objetivas podem ser
representadas por textos mais descritivos do conteúdo do objeto resenhado, com
uma avaliação menos explícita do resenhador; já quando este é um especialista
da área e parte de seu conhecimento e de sua experiência profissional para
estabelecer a relevância do objeto resenhado, as resenhas podem tender para um
extremo avaliativo.
Na academia, esse gênero discursivo é usado para
avaliar (elogiar ou criticar) o resultado da produção intelectual em uma área
do conhecimento, sob o ponto de vista da ciência naquela disciplina, informada
pelo conhecimento produzido anteriormente sobre aquele tema: “por meio da
avaliação de novas publicações, o conhecimento na disciplina (as teorias e os
autores em voga, o saber partilhado entre os pares, as abordagens adotadas, os
valores consagrados) se reorganiza e as relações de poder, de status acadêmico se reacomodam” (MOTTAROTH; HENDGES,
2010, p. 27).
Porém, lembram-nos essas autoras, embora a
avaliação seja a função que define o gênero resenha, ela não é seu único
componente no caso de resenhas acadêmicas: “há uma expectativa quanto à
descrição detalhada do conteúdo e da organização do livro” (MOTTA-ROTH;
HENDGES, 2010, p. 44), Logo, este gênero é avaliativo e informativo, ao mesmo
tempo, sendo o teor avaliativo um fator que varia entre as disciplinas, uma vez
que cada área tem seus próprios critérios de avaliação. No caso da Linguística,
por exemplo, parece ser importante, segundo elas, que o resenhador informe o
valor do livro para o público alvo e estabeleça a contribuição do trabalho para
inovar a área e responder às expectativas dos leitores. Esse tipo de avaliação
é afetada, complementam, pela natureza dos assuntos tratados, o tratamento dos
dados e a velocidade com que os programas de pesquisa avançam em cada
disciplina.
Pode-se, ainda, acrescentar que o estilo de se fazer resenha na
esfera jornalística parece se diferenciar do da esfera acadêmica, sobretudo no
que se refere ao diálogo com outros textos e autores.
Conforme aponta Silva (2009), resenhas acadêmicas encontradas em
revistas e periódicos específicos apresentam, em geral, vozes de outros autores
e referências bibliográficas, além de extensões maiores, quando comparadas a
resenhas que, diariamente, são publicadas em jornais e revistas para o grande
público.
Uma resenha objetiva fundamentalmente responder a questões básicas
como: quem é o autor do objeto resenhado, qual é o seu tema, como se compara o
texto em resenha com outros trabalhos do mesmo autor e/ou de outros autores
e/ou do mesmo assunto e/ou da mesma área.
Certamente, o diálogo instaurado resenhista-leitor-autor não
pressupõe acordos. Por essa razão, como aponta Oliveira (2007), espera-se
encontrar numa resenha um trabalho de argumentação convincente para persuadir o
leitor. Em virtude disso, embora a resenha seja considerada um gênero híbrido
em termos tipológicos – já que se configura como um misto de sequências
descritivas, de relato e argumentativas, no sentido de Bronckart (1994) e
Marcuschi (2002, 2008) –, trata-se de um gênero de tipo predominantemente
argumentativo:
“resenhar tem tudo a ver com um texto
argumentativo, que visa a expressar a opinião de seu autor, supostamente alguém
com um referencial de conhecimento capaz de avaliar o que está sob sua visão e
possuidor de argumentos que convençam que essa avaliação é correta ou, pelo
menos, flua na direção exata” (FERRAZ, 2007, p. 63).
De acordo com Machado, Lousada e Abreu-Tardelli (2007), a resenha
acadêmica é organizada globalmente em diferentes partes, sendo que, no início,
encontram-se informações sobre o contexto e o objeto que está sendo resenhado
e, logo depois, os objetivos do produtor.
Segundo as autoras, antes de apontar seus comentários, o resenhista
precisa fazer uma descrição estrutural do objeto resenhado, que pode ser feita
por capítulos ou agrupamento de capítulos (no caso de se tratar de livros); e,
após esse procedimento, uma apreciação sobre o mesmo.
Conforme pontuam, é muito importante que haja tanto comentários
positivos como negativos sobre o objeto resenhado, para que o resenhista possa,
de fato, nortear o leitor; e, na sequência, uma conclusão do autor, que deve
explicar ou reafirmar sua posição (des)favorável sobre o objeto, recomendando
(ou não) sua leitura.
Para Motta-Roth e Hendges (2010), contudo, tais partes do texto de
resenha acadêmica (estágios textuais) são, na realidade, o resultado de quatro
grandes movimentos retóricos executados pelo resenhista, que por sua vez se
desdobram em estratégias específicas (MOTTA-ROTH; HENDGES, 2010), como as
descritas sumariamente abaixo[1]:
a) Apresentar o livro: informar o tópico geral
do livro e/ou definir o público-alvo e/ou dar referências sobre o autor e/ou
fazer generalizações e/ou inserir o livro na disciplina;
b) Descrever o livro: dar
uma visão geral da organização do livro e/ou estabelecer o tópico de cada
capítulo e/ou citar material extratextual;
c) Avaliar partes do livro: realçar pontos
específicos;
d) (Não) recomendar o livro: desqualificar /
recomendar o livro, ou recomendar o livro apesar das falhas indicadas.
Segundo as autoras, o resenhador pode usar todas essas estratégias
conjuntamente ou escolher apenas as que lhe interessar, variando em extensão,
de acordo com o quê e o quanto deseja enfatizar em sua análise, ou em
frequência, de acordo com as características da obra ou o seu estilo.
Mas, seja como for, a resenha se encerra com uma recomendação final
(velada em se tratando de livro resenhado em contexto acadêmico), de tom
persuasivo, que ressalta a importância e a atualidade do material resenhado
(MOTTA-ROTH; HENDGES, 2010). Além disso, frequentemente, ao recomendar a obra,
resenhadores aconselham explicitamente o leitor a ler (ou talvez, não ler) o
livro, ressaltando o impacto significativo da obra (ou a falta dele) para a
disciplina como um todo.
Segundo Barros e Nascimento (2008, p.54), a
última parte da resenha acadêmica, destinada a dar um parecer geral sobre a
obra resenhada, “nunca traz uma aprovação ou reprovação explícita da obra nos
termos de ‘recomenda-se’ ou ‘não se recomenda’”, pois os agentes produtores
sofrem coerções sócio-histórico-ideológicas que os levam a agir com certa
polidez discursiva, isentando-se de expressar seus posicionamentos valorativos
negativamente, bem como de macular a imagem do autor da obra resenhada. Como
concluem as autoras, isso mostra como a resenha acadêmica difere de uma resenha
de livro escrita para um jornal ou uma revista comercial, pois neste caso ela é
produzida por um profissional que pertence a outra esfera social e tem como
público-leitor um sujeito neutro nesse jogo discursivo, que não compartilha dos
mesmos interesses/conflitos ideológicos daquele que resenha e daquele que é
resenhado. Já na resenha acadêmica, um membro da academia que hoje esteja no
papel social de resenhador, legitimado a avaliar o trabalho de um “colega” seu,
amanhã pode ser o alvo das críticas, o autor de uma obra resenhada, o que deixa
claro que, neste domínio discursivo, os interesses se cruzam e, muitas vezes,
se chocam.
Esse aspecto é igualmente elucidado por
Motta-Roth e Hendges (2010, p. 36), ao especificarem que, ao fazer comentários
avaliativos sobre os temas abordados num determinado livro, o resenhador “chama
para si o papel de especialista (autoridade) frente ao leitor que, por sua vez,
se constitui como membro (aspirante ou especialista) de uma comunidade
acadêmica”. O objetivo do autor da resenha acadêmica, portanto, parece ser,
segundo essas autoras, demonstrar autoridade dentro da disciplina, enquanto
membro capaz de avaliar criticamente uma nova publicação, tendo como pano de
fundo a literatura prévia na disciplina e sua habilidade em fazer julgamentos
plausíveis e coerentes, fornecendo evidências para tanto.
Quanto à linguagem usada em resenhas, destaca-se o emprego de verbos
no presente do indicativo, para descrever a atualidade e a relevância do tema (A internet é uma das ferramentas que mais se destaca nesse
contexto), para descrever a organização do objeto
resenhado, no caso de livro (A
obra divide-se em duas partes) e para
avaliá-lo (Um das contribuições do livro está em) (MOTTA-ROTH; HENDGES, 2010). A avaliação, em geral, é feita por
meio de julgamentos de valor, elogios e críticas, que vêm expressos por
adjetivos (provocativo, belo, instigante, bom), advérbios (certamente,
realmente, inegavelmente, pretensamente) e
comentários vários sobre a obra (no
trabalho cada tema é discutido com cuidado; o livro esgota-se em si mesmo; bem
embasado teoricamente; sob a capa do discurso acadêmico etc.).
Como lembra Ferraz (2007), além de funcionarem como forma de
atualização para muitos estudiosos, as resenhas acadêmicas ajudam na seleção
bibliográfica, para a elaboração de trabalhos técnico-científicos, evitando-se,
assim, perda de tempo com leituras desnecessárias.
Todavia, o que não se pode negar é que o gênero, tanto na esfera
acadêmica como na jornalística cultural, se constitui de grande relevância e,
conforme expõe Ferraz (2007), isso só é possível porque a resenha oscila da
síntese para a análise e vice-versa, sendo o texto bem-sucedido se equilibrar
esses dois aspectos.
Tendo em vista o fato de que, na literatura especializada sobre o
gênero resenha pouco se fala a respeito da intertextualidade sob a ótica da
Linguística Textual, vamos, a seguir, tratar do conceito sob esse enfoque
teórico, para, na sequência, analisar como o fenômeno se manifesta no gênero.
RUIZ;
FARIA – A intertextualidade no gênero resenha
Linguagem
em (Dis)curso, Tubarão, SC, v. 12, n. 1, p. 99-128, jan./abr. 2012
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[1]
“A descrição do gênero
nesses termos deve ser tomada como uma constatação de como as pessoas escrevem
resenhas em determinado espaço geográfico (resenhas publicadas em periódicos internacionais
e em inglês) e temporal (década de 1990), e não uma norma a ser seguida” (MOTTAROTH;
HENDGES, 2010, p. 29).
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