AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR NOS PACIENTES PORTADORES DE ENDOMIOCARDIOFIBROSE EM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CLASSE FUNCIONAL II e III (NYHA), QUANTO AOS ASPECTOS ECOCARDIOGÁFICOS, ERGOESPIROMÉTRICOS, NIVÉIS PLASMÁTICOS DE BNP E QUALIDADE DE VIDA.

RESUMO PARCIAL

A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome clínica de alta incidência e mau prognóstico, de diversas etiologias, uma das quais a Endomiocardiofibrose (EMF). Sendo caracterizada por fadiga, dispnéia e grande limitação aos esforços. A Endomiocardiofibrose é uma desordem idiopática de região tropical e subtropical do mundo,  caracterizada pelo desenvolvimento da cardiomiopatia restritiva. A EMF tem início insidioso, e seus sintomas são relatados para câmaras e valvas específicas, onde a doença é mais extensa. O prognóstico de todos os pacientes com EMF é pobre e depende da extensão e distribuição da doença com as câmaras e valvas cardíacas. Estudos demonstram uma sobrevida em média de 5 anos. Já em casos avançados o prognóstico é reservado, com 35-50% de mortalidade em 2 anos.  

Palavras-Chaves: Endomiocardiofibrose, Insuficiência Cardíaca, Reabilitação Cardiovascular, Exercício Físico, Ecodopplercardiografia Transtorácica, Ergoespirometria, BNP, Qualidade de Vida.